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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

A Menina e o Vampiro (Emílio Carlos)

 

  
Era uma vez uma menina chamada Patrícia que adorava sair para brincar na rua longe da sua mãe.
A mãe sempre avisava:
- Patrícia: não vá muito longe.
Mas não adiantava. Patrícia não obedecia.
Começou brincando perto de casa, com os vizinhos de perto. Logo estava brincando no fim da rua. Depois no outro quarteirão. E no outro.
A mãe saía atrás da Patrícia:
- Patrícia! Hora de fazer tarefa!
E às vezes sabe o que a menina fazia? Se escondia atrás de uma árvore ou de um muro para a mãe não vê-la e ela não ter que fazer tarefa.
Um dia Patrícia saiu de casa depois do almoço. Foi brincando e brincando cada vez mais longe. E quando deu por si estava em outro bairro, sozinha, longe de tudo que ela conhecia.
Para piorar estava anoitecendo e a Patrícia longe de casa. Era a primeira vez que ela ia tão longe.
- Deixe-me ver: se eu for reto aqui saio na rua do meu bairro.
E como tinha descoberto o caminho de casa começou a andar lentamente de volta, brincando pelo caminho.
A noite caiu e Patrícia continuava a andar de volta. Passou por um beco escuro e nem percebeu que dois olhos brilhantes a observavam.
A menina ia calmamente pela rua. E do beco escuro saiu um vulto que ia atrás dela. A menina andava tranqüila. E o vulto a acompanhava de perto.
De repente o vulto pisou no rabo de um gato, que gritou. Patrícia olhou para trás e viu pelo rabo dos olhos o vulto se aproximar. E começou a andar mais rápido.
O vulto também começou a andar mais rápido. Patrícia apertou o passo e o vulto também. Patrícia olhou para trás e pode ver o brilho de dois dentes caninos pontiagudos. Agora ela tinha certeza: era um vampiro que estava atrás dela!
Patrícia começou a correr. E o vulto também corria. Só que como ele era adulto corria mais que ela. E estava se aproximando rápido. Rápido. Cada vez mais rápido.
Patrícia corria mas não conseguia fugir. O vampiro estava bem perto dela agora. Patrícia estava quase ao alcance das mãos do vampiro. E corria o mais que podia.
O vampiro até deu uma risada enquanto ia pra cima da menina. Por sorte nessa hora o vampiro pisou numa casca de banana e caiu de cabeça no chão. Ficou meio tonto e Patrícia conseguiu chegar na rua de sua casa.
Entrou em casa como um foguete e fechou a porta atrás dela. Contou toda história para sua mãe e prometeu:
- De hoje em diante só brinco no portão de casa.

sábado, 31 de outubro de 2015

Fábula: O Morcego & a Rosa

 Luciana A,Schlei




Era uma vez um morcego que vivia no cemitério ,se sentia triste pois ele gostava muito de falar e não tinha com quem conversar.Falava com as tumbas ,falava com as esculturas angelicais.era tudo tão frio e vazio.Um dia ele começou a achar que ja estava ficando louco,pois tudo o que ele falava o eco  respondia ,e ele dizia:
 _ isto  está ficando chato,não aguento mais este papo.

então ele voou por uma tumba e outra cansado adormeceu em cima de um vaso,acordou com uma gota que caiu sob seu nariz.olhou para cima e viu uma bela rosa pálida  a lacrimejar.
o morcego disse:
_o que aconteceu ?porque estás tão magoada?

a rosa respondeu:

_Estou abandonada ,logo eu que nasci num lindo jardim,de casais apaixonados ,todos os dias eu era regada ,os raios de sol me tocavam e eu era feliz,mal posso me mover,minhas raizes são presas a um vazo de barro muito pesado.amigo morcego porque estas em silêncio?

_Rosa ,me sentia tão solitário que mal percebia que era livre para voar e conhecer coisas,outros seres terrestres.você esta presa sente falta de seu jardim.mas saiba que agora tens a mim e farei seu mundo o mais belo. falou o morcego.


A rosa sorriu ,e o morcego voou para a entrada do cemitério e lá encontrou um coveiro e pediu para que ele o ajudasse colocando velas em volta da rosa para que ela ficasse quentinha,o coveiro percebendo a amizade dos dois e o sentimento que os afligia,trouxe mais flores e assim passavam todas as noites tagarelando histórias sem fim.


"A solidão não é a amiga quando se tem um amigo do outro lado da escuridão que lhe sorri"


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Bicho-papão

O bicho-papão é uma figura fictícia mundialmente conhecida. É uma das maneiras mais tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para colocar medo em uma criança, no sentido de associar esse monstro fictício à contradição ou desobediência da criança em relação à ordem ou conselho do adulto. Desde a época das Cruzadas, a imagem de um ser assustador já era utilizada para gerar medo nas crianças. Os muçulmanos projetavam esta figura no rei Ricardo, Coração de Leão, afirmando que caso as crianças não se comportassem da forma esperada, seriam levadas escravas pelo melek-ric (bicho-papão): “Porta-te bem senão o melek-ric vem buscar-te”. A imagem do bicho-papão possui variações de acordo com a região. Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma visita do bicho-papão